segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Vai à Merda


Merda
Lama encefálica que me escorre os ouvidos
E molha minh’alma de luxúria sem pudor

Vai à merda

Tenho nojo dessa hipocondria
(hipocrisia)
Que Lambegoza o ânus de um artista
Superego de rapariga
(não moça!)
Com sexo ainda nos dentes
E um cigarro apagado no ventre
Ela transa com uma narina só
Sósia da outra

E se nos arredores me procurar
Vai me achar em ti, sem roupa
Sem rima, sem margarina
Resmungando a minha insignificância
Perante a mais nova ordem mundial
Blá, blá, blá
Blá, blá, blá
Sinceramente?
Vai à merda

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