Desconheço a eternidade
como pretérita em meu peito
Desconheço a ausência
do cálido som etéreo das minhas almas em tormento
Desconheço o conhecer,
dos gozos o maior, o gozo de outrem
Desconheço o inverso ao
ócio, o qual não ouso pronunciar, sósia daquilo latente em lapsos de mim mesmo
Desconheço o desconhecer,
mãe de todas as Marias, e algoz de todos aqueles que carregam a culpa de uma
imundície chamada homem
Desconheço a inversão
de papeis, antigos ou novos
Desconheço o viés
pós-moderno
Desconheço os fantasmas
amarelados pelo tempo
Os falos de Moebius
A inexistência da
suficiência
A suficiência da
insignificância
A insignificância da
existência e da inexistência
Da fomentabilidade,
tônica do medo
Da síndrome do não dito
Desconheço esse berço,
plano após plano. Um limbo espacial, feito de medo, ódio e solidão.
Desconheço
Nenhum comentário:
Postar um comentário