terça-feira, 25 de outubro de 2011

Mais romântico, menos autoral


... E Ainda ousas me telefonar?
Esqueceras que teu último suspiro foi aquele
que me tirou a vida?
[silêncio]
E aquela página de caderno
Na hecatombe dos nossos versos
Que prometiam trucidar o maior dos lordes de qualquer estrela?
Aaaaaah...
Se ao menos a metade dos teus olhos
- tão castanhos -
Marcassem uma hora do dia
- uma só -
Para remediar essa minha ânsia imbecil
Já me faria escravo teu
Mas
Se tenho que escolher
Entre ser viciado sem te ter
E ignorar-te sem te ter
Fecho meus olhos
(todas as metades deles)
Ergo meu braço magro:
“Garçom.
Duplo.
Sem gelo”.

Um comentário:

  1. Muita queixa, pouco encaixe... Quando a represa estoura e a ânsia sai antes do alarme avisar os desprotegidos.

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