sábado, 8 de outubro de 2011

Sem Título Provisório N°1


Eu acho que sou nada
Enquanto me vejo em tudo
Se admiro a minha invalidez
Assim demonstro a insensatez
Que eu insisto em esconder de mim

Mas se assim me faço inteiro
Ouso dizer que perco até os cabelos
Kafkiando o instante da reprovação
Internalizo o gozo da humilhação
Pedindo desculpas por existir!

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