Vide, a ânsia do enfermo
Fome em qualquer instância
Transforma-se ante uma transa
De incontáveis desconsertos
A existência lhe escapa pelos dedos
E num riso débil e insolente
Vomita a massa cinzenta de sua mente
Encolhido e banhado no próprio sebo
Agora, escravo da miséria humana
Perante o rei da vala mais mundana
Curva-se e promete servidão
Pois a morbidez a alma lhe sana
-Mesmo que em fezes, mijo e lama-
Assim como faz qualquer religião!
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