terça-feira, 2 de agosto de 2011

Carta ao Papai Noel

Ah, papai Noel
Quem me dera poder
Deitar a noite inteira
E ver, rindo bastante
Que o rosto da caveira
É só sombra na estante.

Ah, papai Noel
Quem dera aquele sorriso utópico
Meio que contido, hoje em dia
Fosse espelho nos olhos de quem vê
E que nós fôssemos menos nós
Menos vós, menos tudo.

Ah, papai Noel
Se eu pudesse amar
Sem medo de não ser o bastante
E fazer o tempo parar
Congelado, lento, hesitante.

Mesmo que só, lutarei não obstante
Para que a vida só acabe
Quando eu me cansar de viver

Nenhum comentário:

Postar um comentário