em que outro satélite espreitando estará?
Fadou a tornar-se uma minguante qualquer
ou apenas cansou de brilhar?
Seu olhar eu não consigo ver
cego como a lua nova, e mesmo assim
de todo ele reflete o meu peito
e no alento irônico do soturno espelho
tardo a crer que meu maior desejo
seja vê-lo no meu medo se apagar
Agora ausente, entre sono e realidade
sonho em longos tormentos de eternidade
(crescente, a fase da angústia)
com o momento de seu regresso
Pois mesmo na profunda abominação
vejo meu segredo clamando seu retorno
que virá, como onda em lua cheia
trazer a fantasia costumeira
que me alimenta dia após dia.
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